Escrevo para provocar, e para questionar também: quem somos e como vivemos – como convivemos, sobretudo? Falo do estranho que somos: nobres e vulgares, sonhadores e consumidores, soprados de esperança e corroídos de terror, generosos e tantas vezes mesquinhos. Sei, de minhas criaturas inventadas, muito mais do que expresso em linhas ou silêncios – que são sempre o mais importante de um texto meu: sei se aquela mulher usa algodão ou sedas, se a escada range quando ela caminha – ainda que nenhum desses detalhes apareça no romance.
Lya Luft
sabe aqueles dias que você realmente não tem o que dizer por mais que queira? Pois é. Deixa para amanha.
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