segunda-feira, 22 de julho de 2013

Neste ano, eu prometo...




É, pois é...como eu começo? São mais ou menos dois anos sem escrever nada. Simplesmente sumi. Ou será que foi um ano sem escrever? Bom, deixa pra lá.
Comecei a ler postagens antigas e ri. Ri muito mesmo por alguns motivos: O primeiro é saber que mudei tanto, e o segundo é por saber que não mudei quase nada. Principalmente se esse ''quase nada'' for em relação a amor.


Mas mudando um pouco de assunto, vou contar o que me ocorreu no final do semestre passado. Eu precisava entregar uma ficha do meu estágio que precisei refazer e meu computador simplesmente ''deu pau''. Pois é, bugou, parou, surtou. Não quis ligar e ainda travava. A boa notícia é que eu tinha a bendita da ficha do estágio pronta em um pen drive, e a má é que formatei meu computador e perdi tudo: Fotos, músicas, documentos, filmes.
Nessas horas penso que bem que gostaria de ser um computador e um belo dia, depois de um surto simplesmente esquecer tudo aquilo que um dia fez mal, não funcionou direito. Seria tudo tão fácil se tudo de repente desaparecesse. Lembranças indesejadas, problemas passados, angustias, mágoas. Mas é, nada é tão fácil assim e nós não somos máquinas que somos levadas pela mesma repetição de sempre e tudo tão programado.

Como eu havia dito; coisas na Rafaela não mudaram, como por exemplo a mania de fazer romance em cima de conto breve ou de se entregar e gostar demais. Qualidade, defeito...não sei.
Mas depois de todo esse tempo de romances breves, pessoas que passaram na minha vida e foram embora com uma parte boa (ou não) minha, deixaram algumas cicatrizes, lembranças, coisas boas e ruins e alguns arrependimentos  me fizeram ver que amor é algo que temos o que achamos que merecemos.



Só que no meio desses rolos todos, eu também aprendi um amor importante: O próprio. Aquele que te faz ser um pouco ''egoísta'' e pensar um pouco em você. Nessas horas eu também compreendi que mesmo que entregamos nosso melhor, também devemos esperar o melhor. Talvez seja por isso que não sofro (ou não muito) por um relacionamento que não foi do jeito que imaginava. Talvez lá no fundo tenha aprendido a me ouvir mais, a me amar mais e a saber identificar quando for ''aquela'' pessoa.
Tive muitos amores, talvez tenha ''amado'' até mais de uma vez e não me arrependo. Mas ai você me pergunta ''nem daquele FDP que te fez sofrer?'', nem dele. Acho que com o tempo nós vamos aprendendo que no final das contas, o que interessa é você ter sido você mesma. É ter dado o que tem de melhor, é ter entregado o seu perfeito, mesmo que ele seja imperfeito por alguém que foi especial por um longo ou curto período de tempo.


Pra não ser hipócrita, prefiro admitir logo que não vejo a hora de encontrar o fulano que me faça suspirar pelos cantos e ter milhares de borboletas no estômago. Que ele me faça sentir isso não por um, dois, três ou quatro meses e nem por alguns anos; mas pela vida inteira.

É, ele tá por ai me esperando também. E pra ser sincera: não vejo a hora que isso aconteça.

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