Bom, em que parte eu começo? Tá, vamos lá direto ao ponto. E se eu disser que eu tenho medo? É, engraçado não? Até agora eu tentei ser a pessoa mais corajosa do mundo até tudo cair diante dos meus olhos...complicado. Pois é dona Rafaela, até quando você pensou que iria conseguir manter a força até quando? Pois é. Orgulho é foda. Às vezes queria conseguir ser tão forte quando eu aparento ser, de verdade.
Porque será que tem que ser tão dolorido pra mim admitir que eu tenho medo? Acho isso pior que o próprio medo. Queria que tudo que me assombra parece de me assombrar, que tudo que eu passei antes eu pudesse esquecer e continuar minha vida normalmente. Parece que quanto mais eu ignoro, mais isso volta de uma forma que eu não consigo controlar.
Apesar que sabe, eu andei pensando em tentar ser feliz da minha forma; parar de ter medo. Com medo eu não vou a lugar nenhum mesmo cheia de vontades. Eu tenho tudo que eu preciso, uma família que apesar de tudo me apoia, amigos maravilhosos e o melhor namorado do mundo. É, eu vou parar de história e vou começar a ser feliz do meu jeito e como tem que ser.
(...) ela ri com a verdade quando se trata de uma desgraça. Ri particularmente pelo segundo motivo que nem sempre justifica o primeiro. Mas ela ainda assim ri. Ri por rancor. Diz que não o odeia, porque sempre achou que ódio estivesse ligado de alguma forma com o amor. E nada nesse mundo faria com que ela o assimilasse com amor. Não outra vez. Odiava cometer novamente os mesmos erros. Ele também. Mas diferente dele, ela conseguia manter-se longe das novas falhas antigas. E é ai que tudo começa, não do inicio, mas do fim...'
Por: http://teoria_de_viver
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