domingo, 16 de maio de 2010

eu te disse que não era como elas.'

Nos empurraram uma tarefa, nos reservaram um espaço, nos colocaram num caminho, mas não temos que seguir.

Inspirada pelo post do Neto resolvi vir até aqui para falar umas boas coisas que eu sempre disse e sempre vou dizer.
Sempre concordei que toda mulher tinha que ser mulher; Tinha que se cuidar, amar, valorizar. Porém não é por esse motivo que vou estar eu ouvindo e fazendo qualquer porcaria pelo simples fato de uma sociedade achar que isso é o correto. Disse e repito milhões de vezes que nunca vou seguir padrões inúteis e que sinceramente jamais irão acrescentar algo na minha vida.

Admito uma coisa: Ser assim é difícil, pelo fato de muita gente não entender; Porém vale a pena, e muito. Eu aprendi ver o mundo de uma forma diferente, aprendi a vê-lo como realmente é. E sinceramente? Por mais crua que seja a verdade; ela é a melhor coisa do mundo.

Dou todo apoio as meninas que quiserem entrar ao fundo no hardcore; só que se preparem pra se deparem com uma coisa: Preconceito. Vocês não tem idéia de como eu já ouvi isso é agressivo demais para uma menina. Idai? Grande coisa meu caro coléga.
Só que sinceramente acho que esses caras que falam isso, é porque tem medo. É, medo. Eles tem a conciencia que eu irei bater de frente com ele.

Agora me diz, vou ouvir Cine, Restart pra que? Porque os caras da banda são lindos, fofinhos e falam de amor? Me poupe. Acho ruim mesmo, e ainda digo de boca cheia os motivos pra achar horrível: Instrumental ruim, letras sem conteúdo, vocal desafina mais que eu. Mais alguma coisa?

Desculpa por não ser apenas mais uma vazia; eu sei muito bem quem eu sou e a que vivo, não vivo em torno do que a midia acha que é certo, do que é padrão, do que eu deveria ser; eu ando com as minhas prórprias pernas e sou o que eu acho que devo ser.

E sim; sinto muito às fãs de coloridos que lêem isso aqui. Todo mundo que se doe demais é porque sabe que o lance é verdade. E to pagando pra ver alguma dessas meninas continuarem ouvindo essas porcarias por mais tempo; dou mais uns meses pra moda acabar e vocês estarem pouco ligando pra tudo que vocês defendiam de corpo e alma.
Enquanto isso, podem me criticar se quiserem; mas enquanto vocês estiverem vivendo dentro do mundinho colorido e de mentiras; estou vivendo no mundo real e que me libertou de verdade. 

Coisa de homem? Agressivo? Não!
O Hardcore me ensinou o que é ser mulher, uma mulher de verdade.


mas parece que você se vendeu.

2 comentários:

Lílian N. Loriato disse...

Linda, sempre me supreendendo!
essas mesmas meninas que vivem no mundo colorido, são as mesmas meninas que viviam no mundo de sonhos e carros da Barbie...
ainda não entenderam que lá fora, a coisa é mais difícil!
HUAHUEA
linda!
te amo
post maravilhoso!

Marcelo R. Rezende disse...

Acho você de uma consciência tremenda.
Apesar de que, se você e mais um monte de garotas seguem o hardcore, também são algum tipo de padrão, mas o são de forma diferente. Não é algo pensado idiotamente, mas é algo que flui.
Você sabe muito bem que sou muito mais as músicas melódicas da Beyoncé do que ao seu som gritante, mas eu já li algumas coisas e são de uma verdade e conteúdo tremendos.

É triste que garotas ainda sigam qualquer tipo de moda e tudo mais. Mas se isso acontece, talvez nem seja culpa delas. Não que alguém possa ser super induzida a algo. Como diz o ditado, ou a música, "pau que nasce torto nunca se endireita". Mas todos nós somos influenciáveis. Seria lindo que elas, essas rasas garotas fossem influenciadas não somente por hardcore, mas também por uma música eletrõnica libertadora, uma bossa nova romântica ou um som animado da Tropicália que teve um significado histórico.

Enfim, falei demais, conclui pouco, é isso...