quinta-feira, 22 de outubro de 2015

tirando a poeira e abrindo o baú.

Exatamente dois anos que eu não apareço aqui ou se quer cogitava aparecer. Eu olhava pra esse blog com carinho por ter feito parte da minha adolescência, das coisas que conhecia e que estava descobrindo; mais engraçado disso tudo é quanto mudei, amadureci, tornei outras responsabilidades como parte da minha vida que naquela época nem imaginava que hoje seria prioridade.

Mudei até a faculdade que cogitei fazer, irônico não é?! Mais irônico em como realmente as coisas mudam e como diria Zander: "sem avisar". Andei lendo absolutamente quase tudo que escrevia por aqui e como eu dei risada; por tudo que eu fui e talvez serei um pouco. Pelo tamanho do meu ego de colocar foto minha nos posts também, inclusive.

Mas tudo se trata sobre mudança, eu mudei e acredito que pra melhor e espero que continue assim; talvez reviva tudo isso, amanhã faça um texto motivacional e coloque aqui ou simplesmente deixo isso vivo por mais dois ou três anos sem postar nada.

Vai saber, quem sabe apreço de novo.

obs: Egocentrismo da foto, continua pra não deixar o padrão morrer. rs

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Neste ano, eu prometo...




É, pois é...como eu começo? São mais ou menos dois anos sem escrever nada. Simplesmente sumi. Ou será que foi um ano sem escrever? Bom, deixa pra lá.
Comecei a ler postagens antigas e ri. Ri muito mesmo por alguns motivos: O primeiro é saber que mudei tanto, e o segundo é por saber que não mudei quase nada. Principalmente se esse ''quase nada'' for em relação a amor.


Mas mudando um pouco de assunto, vou contar o que me ocorreu no final do semestre passado. Eu precisava entregar uma ficha do meu estágio que precisei refazer e meu computador simplesmente ''deu pau''. Pois é, bugou, parou, surtou. Não quis ligar e ainda travava. A boa notícia é que eu tinha a bendita da ficha do estágio pronta em um pen drive, e a má é que formatei meu computador e perdi tudo: Fotos, músicas, documentos, filmes.
Nessas horas penso que bem que gostaria de ser um computador e um belo dia, depois de um surto simplesmente esquecer tudo aquilo que um dia fez mal, não funcionou direito. Seria tudo tão fácil se tudo de repente desaparecesse. Lembranças indesejadas, problemas passados, angustias, mágoas. Mas é, nada é tão fácil assim e nós não somos máquinas que somos levadas pela mesma repetição de sempre e tudo tão programado.

Como eu havia dito; coisas na Rafaela não mudaram, como por exemplo a mania de fazer romance em cima de conto breve ou de se entregar e gostar demais. Qualidade, defeito...não sei.
Mas depois de todo esse tempo de romances breves, pessoas que passaram na minha vida e foram embora com uma parte boa (ou não) minha, deixaram algumas cicatrizes, lembranças, coisas boas e ruins e alguns arrependimentos  me fizeram ver que amor é algo que temos o que achamos que merecemos.



Só que no meio desses rolos todos, eu também aprendi um amor importante: O próprio. Aquele que te faz ser um pouco ''egoísta'' e pensar um pouco em você. Nessas horas eu também compreendi que mesmo que entregamos nosso melhor, também devemos esperar o melhor. Talvez seja por isso que não sofro (ou não muito) por um relacionamento que não foi do jeito que imaginava. Talvez lá no fundo tenha aprendido a me ouvir mais, a me amar mais e a saber identificar quando for ''aquela'' pessoa.
Tive muitos amores, talvez tenha ''amado'' até mais de uma vez e não me arrependo. Mas ai você me pergunta ''nem daquele FDP que te fez sofrer?'', nem dele. Acho que com o tempo nós vamos aprendendo que no final das contas, o que interessa é você ter sido você mesma. É ter dado o que tem de melhor, é ter entregado o seu perfeito, mesmo que ele seja imperfeito por alguém que foi especial por um longo ou curto período de tempo.


Pra não ser hipócrita, prefiro admitir logo que não vejo a hora de encontrar o fulano que me faça suspirar pelos cantos e ter milhares de borboletas no estômago. Que ele me faça sentir isso não por um, dois, três ou quatro meses e nem por alguns anos; mas pela vida inteira.

É, ele tá por ai me esperando também. E pra ser sincera: não vejo a hora que isso aconteça.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Seremos 'eu' de verdade.

'Quero que tudo seja intenso, exagerado e louco. Porque só assim fico satisfeita.'

Começar com Clarice é clichê, não é? Bom, se for, agora não tem como voltar mais.

Sabe aquela velha história de tudo que dura pouco é ruim e quanto mais longo, melhor?  Pois é, que mentira grande e feia que contaram pra gente.
Sim, sou daquelas pessoas que acreditam que tudo tem um motivo certo para acontecer; se preferir chamar de destino, fica ao critério de cada um.

De um ano para cá, cheguei a conclusão que tudo tem o tempo que for necessário, e bom, pra quem quase perdeu o tempo e a vida por causa do câncer, meu bem, ficar se lamentando com o que durou ou não, está totalmente fora de cogitação.

Infelizmente fui aprender que as coisas não podem esperar, a vida tem que andar e você tem que seguir. 
Por isso escolhi viver e aproveitar tudo que tiver ao meu alcance. 
Não teria sentido viver pensando no que pode ou não acabar, e passar seu trajeto inteiro preocupado em errar ou não, se vai ser eterno ou não, se será bom ou não. Claro que esperar é agonizante, dolorido e complicado. A paciência falta, a esperança vai embora e a ansiedade do final surge.
Mas não dá pra prever, se lamentar pela vida que está levando, ficar horas e horas esperando a solução cair do céu ou até mesmo pensar demais é tempo perdido.

E foi por isso que escolhi viver sem limitações de tempo e espaço. Que seja intenso, que dure pouco ou não. Mas que no final das contas, eu tenha sensação de alívio; afinal, prefiro quebrar a minha cara com mil motivos, do que lamentações de quem não se arriscou.

'Vamos lá, podem rir, comentar ou vaiar, afinal, como é que vocês falam?
"meu deus, estou beirando os 30 já, não tenho mais idade pra isso."

Nunca foi nenhum problema pra mim, pra perder a classe eu sou o primeiro
Ou será que perdemos a arte de rir de nós mesmos?'

Chuva Negra -  Olá, Vanguarda

terça-feira, 6 de março de 2012

deixei nossa razão...

...por não sentirmos mais o mesmo.

Tudo está diferente; meu cabelo já não é mais tão curto assim e já não choro mais por ele. Faz quase um ano que descobri que tinha câncer,  faz um dia que tive mais certeza que estou 100% curada.
Faz quase um mês que tomei outro rumo na minha vida ao deixar a história de lado e partir pra pedagogia de mãos atadas sem saber o que iria encontrar. Pra minha sorte, encontrei algo que gosto, e pessoas que sinto que serão o começo de longas amizades e risadas.

Faz uma semana que tive que matar os sonhos de alguém, por não entender os meus; por não conseguir mandar no meu coração e na minha cabeça. O que foi uma pena.
E finalmente, fazem quase três meses que mandei ele embora. Mandei uma parte enorme de mim embora, afinal, você já à havia levado a muito tempo. 

Foi difícil ver a melhor parte de mim indo embora, sumindo e destruíndo tudo que tinhamos construído.  E é pior ainda ver lágrimas tão minhas indo embora por tua causa, afinal, nem isso você merece de mim. 
Foi complicado me entregar pra alguém de corpo, alma e amor...o amor mais puro que dei pra qualquer outra pessoa. E escolhi dar pra você. Dei, entreguei; embrulhei para presente...e foi o embrulho mais lindo que qualquer pessoa jamais teria de mim.
...E você o jogou, acabou, matou, estraçalhou com ele. Por egoísmo, puro egoísmo. Mas sabe, sinto pena; mas não de mim...de você.
Eu fui pura, intensa, verdadeira. Jamais trocaria você por coisas que sinceramente no meu ver são...fúteis, falsas e momentanêas. Só que você nunca vai entender isso, não agora. Porque seu ego vai estar ali em cima, vai achar que tudo que está vivendo agora é lindo, maravilhoso...tudo que você queria na sua vida. Mas agora te pergunto: Até quando tudo isso vai existir?
Hoje eu te olho, ainda que de longe, por uma foto; E vejo um rosto vazio, um olhar vazio. Posso estar errada, posso estar vendo algo aonde não tem; mas se ai no fundo, existe aquela pessoa que eu amei, cuidei e protegi até mesmo quando não podia existir...Você está se enganando.

Mas não sei, afinal ainda te amo. Mas amo as minhas memórias. Amo tudo aquilo que passamos e amo aquele que conheci e que me conquistou. Que me fez feliz e que cuidou de mim. Amo aquele...que não existe mais. Amo uma mentira, um passado; que está sumindo...e logo vai desaparecer por completo. O seu novo 'você', não conheço, não quero conhecer...e na boa? Jamais me apaixonaria pela pessoa que você se tornou. 

E assim vou vivendo, preenchendo o vazio que você deixou com amigos, com músicas, com shows, com intensidades e principalmente comigo mesma. Vou me apaixonar de novo, por alguém que vai ser tudo o que você não foi capaz de ser...por egoísmo; e vou te afastando, te deixando...até sumir por completo.
Obrigada por ter levado a parte que era nossa e deixado a Rafaela. Que não tem mais medo de viver, de chorar, de ser o que é. Que aprendeu a ter força e a se cuidar. 

E do fundo do meu coração, espero que um dia; aquela pessoa verdadeira pela qual me apaixonei volte e mande embora essa máscara que ficou ai; pra que um dia aprenda, que tudo é recíproco. E principalmente, aprenda a amar alguém além de si mesmo. 

'(...)  Você chegou e me levou embora. Levou embora a menina que tinha medo de sentir a vida e esperava uma salvação para tudo. Quem sobrou é essa desconhecida que se conhece muito bem em suas bizarrices, lê jornais todos os dias, substituiu o bege pela cor do verão, tem uns pais gente boa ainda que malucos, adora os poucos e estranhos amigos, não espera mais pelo cavalo branco mas fica ansiosa pelo início da novela e talvez esteja pronta para amar de verdade. Amar um homem e não um príncipe.' 
Tati Bernardi 

Não poderia terminar o texto de forma melhor. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

e assim...







...deixei a sua mão, deixei nossa razão.
Por não sentirmos mais o mesmo e evitar uma decisão oposta.





Já diz muito.